A Última Presença

fragmentos de uma infância interrompida

Sinopse

Uma criança silenciosa. Uma sala de aula qualquer. Um tiro.

A Última Presença começa onde outras histórias terminariam: no fim.

Um romance sombrio, seco e claustrofóbico sobre as marcas invisíveis deixadas pelo abuso infantil, a negligência dos pais e o silêncio cúmplice de quem assiste e nada faz.

Acompanhamos o cotidiano de um menino sem nome em uma casa onde não há amor, apenas controle, espancamentos, gritos e portas trancadas.

Cada capítulo resgata fragmentos da infância marcada pela violência doméstica, humilhações, abandono emocional, isolamento escolar e pela ausência total de afeto.

Não há diálogos. Não há esperança. Não há respiro. Apenas a crueza dos fatos e a frieza da lembrança.

Uma leitura desconfortável e necessária, que recusa o alívio e expõe aquilo que tantas vezes é ignorado: a dor que se instala onde deveria haver cuidado.

“A Última Presença” é sobre a indiferença que permite que tudo falhe.
E sobre o que acontece quando o grito não é audível nem mesmo para quem está ao lado.